
Saída do emprego, sexta-feira 22, partida:
VCI (para o X a prenda Y), A1 (para a Z a prenda W), a voar enquanto os polícias entretidos na berma com camionistas - avançar 3 casas, segunda circular (o trânsito na TSF), semáforos, peões a soprar frio na passadeira (introspecção social - pobres dos ricos ou ainda bem que tens AC no carro?), chocolates, vim só deixar isto no escritório de Lisboa boas-festas!, eixo N-S (não me lembro de nada para a H), bombons com formas, tortas, doces, centro comercial (o X e a Z já estão), tem cartão de estacionamento?, claro mas ficou no carro - passar pela cave de partida sem receber nem esquecer de bater com a cabeça no elevador para não ser distraído, baixa chiado (ah!, bombons com forma de Floribela!), na calçada castanhas a fumegar, está esgotado só na nossa loja da avenida e tem de se levantar lá, lanchar a horas de jantar (e para a H? e para a H?), velhotes de cidade atrelados a pequenos cães de pilha encasacados - tira um pensamento jocoso e guarda só para ti, ena as luzes das avenidas!, levantar encomenda e para a H porque não um Q?, voltar ao centro comercial mas é rápido, loja 10 1ºpiso, estrada, as luzes da cidade para trás, a noite engole o carro e a A2 em comunhão, A6 em 55m e a luz descontínua dos candeeiros a riscar o capô, abrandar e virar entre paredes caiadas, a casa serena não fosse o canto dos ciganos, estacionar, a noite fria afinal também está estrelada, entrar.
Minutos mais tarde, madrugada de sábado 23, lareira e descanso com o prazer das prendas a marinarem sob o pisca pisca da árvore dos mais novos, companhia das pessoas que interessam. Chegada.