domingo, agosto 31, 2003

Como se ferir a ouvir musica e a ver TV

Receita:

1 eguinha pócótó
1/2 lacraia
1 'já não aguento mais viver sem você, pára de tomar LSD'
2 musicas de rodeio

misturar tudo à hora do 'cidade em alerta'

Tomar acompanhado de pegadinhas e beber um gole cada vez que se ouvir 'O quê, o quê, o quê, o quê!!!'

É feridos garantidos. Se não o próprio, os tipos das pegadinhas, que levam porrada até dizer chega.

quarta-feira, agosto 27, 2003

Tanto sol no Brasil, diziam

Este microclima não é nada solarento.
Bom, também estamos no inverno...

Amanhã está esta neblina por cima da cidade e não se vai ver nada de Marte aposto
Escreveu-me um senhor da Associação de Astronomia de Joinville a oferecer a casa p ir lá e levar pessoal.

Ainda nos cai é o céu em cima da cabeça, em gema de ovo.
O Abraracourcix é que tinha razão.

terça-feira, agosto 26, 2003

Balneario de Camboriu como mini rio

tem o calçadão e o Cristo (que muda de cor) só falta a violência e a favela.

quinta-feira, agosto 21, 2003

Triiiim Triiiim ... Adrielleeeeeee

A rua do Coroneu, para não quebrar a tradição, é rua fina de dia e de putaria à noite.
Mais ou menos como no Técnico, de dia as mentes brilhantes de noite as prostitutas brilhavam.

Já em Génova, na Tommaso Invrea, era só cair a noite e brotavam aquelas flores dos passeios. Com a particularidade de dizerem 'ó lindinho anda cá' em italiano.

Isto tudo para dizer que ia o Coroneu de regresso a casa, às 22h de ontem, a curvar a Rua Principe qd toca o telefone do orelhão público. Atendo, não atendo, está bem, vou atender - a pensar no caso do filme...

'Oi? Tudo bom, vc pode passar-me à Adrielle por favor?'
'Mas só aqui estou eu...'
'Não tem garota de programa ai?'
'Ah..er... tem, tem duas ali no canto', respondeu o Coroneu
'Ah, vc pode chamar a Adrielle p'ra mim'
'Mas, er... eu não conheço'
'Ela é uma garota de programa, gente fina, faz boquete e não reclama, pode chamar moço, nao tem problema'
'Ok'

'Ó Adrielleeeeeeeeeeeeeeee'. Veio uma garota que afinal era garoto vestido de garota, neguinha, disse 'obrigado moço' e atendeu o telefone.

'Ahté que enfim, tava vendo que tinha esquecido de mim', ouviu o Coroneu antes de se afastar.

terça-feira, agosto 19, 2003

No entanto movia-se



Travões quebrados, correia gasta, transmissão roida, e no entanto, no entanto ela movia-se...
Seria amor, pá?

Ainda hoje a fui ver à oficina de reabilitação.
Que saudades que eu tenho da Xuxa

Paulada

Paula pá és uma fixe, diz o Coroneu, portanto se vais para Portugal hoje dá umas Pauladas nesses tipos.

Aproveita e dá uma Paulada por mim também.

Um dia destes encontramo-nos outra vez, com a malta daqui, a beber café português vindo do Brasil ou finos ou imperiais e a petiscar tremoços, numa esplanada ao sol.

E quem sabe, depois de um almoço de pijereva!
Agora tocar outra vez num tucano por livre vontade do próprio é que vai ser mais dificil...

E para fazer a digestão que tal uma volta numa fusca cor de laranja a precisar de um empurrãzinho? (empurrãozinho, é só no fusca!)

Motor para o caneco

O Coroneu levou uma paulada quando o taxista olhou a Xuxa e disse:
- Hum... seu motor bloqueou.

No dia seguinte, segunda feira, chamou o rebocador que disse:
- É, o motor está bloqueado.

Quando cheguou à oficina, vieram dois mecânicos e o Coroneu disse:
- Foi o motor... bloqueou...
Eles abriram o capot traseiro e um disse para o outro:
- O motor...
E o outro:
- ... bloqueou.

Olharam os dois para o Coroneu:
- Moço, seu motor...
E o outro:
- ...bloqueou.

Em resumo o Coroneu vai ter de comprar um motor novo.
Porquê?
- É, porque bloqueou...

Lá vai o Coroneu ter de visitar os ferro velhos, sucatas e depósitos de carros roubados...

segunda-feira, agosto 18, 2003

A Xuxa e a xupeta

Afinal agora o Coroneu estava sozinho, falou com amor e carinho até fez promessas de comprar casa na praia e um óleo topo de gama que todas as amigas da Xuxa cobiçam e ela nada, não arranca.

Passa da meia noite, desde que deixaram de fabricar Fuscas a taxa de roubos em Santa Catarina subiu para 20 fuscas/noite, a maior do Brasil, e só estão táxis ali ao pé.

O Coroneu chamou um taxista e disse:
- Amigo, penso q o meu carro tem a bateria em baixo, você tem um cabo?
E o taxista disse aos outros taxistas:
- Amigos, já venho vou ali fazer uma xupeta a este camarada.

Ora o Coroneu como desconfiou do taxista relacionar o nome da Xuxa com xupeta, esclareceu logo:
- Amigo, só preciso de um cabo para a bateria.
- Tenho aqui um cabo, vamos lá fazer essa xupeta.

Pronto, xupeta aqui, além de muitas outras coisas, significa ligar as baterias pelo cabo.
Interessante, este vocábulo...

Quanto à Xuxa, nem com xupeta foi... os ciúmes é uma coisa mortal...
- Bloqueou mesmo o motor, disse o táxista antes de se ir embora.

E lá ficou o Coroneu a xuxar no dedo, depois da meia noite numa rua escura como a noite mais escura. 'Coitadinho do Croconeu', dirão.

domingo, agosto 17, 2003

Morrer de Ciumes

Aqui está a prova senhores! Aqui está a prova que a Xuxa é uma fusca
(não um fusca)
com temperamento feminino!

Ia o Coroneu depois do concerto dos J-Quest, a dar boleia (carona) a alguns amigos e quis o destino que todos os amigos que entraram na Xuxa fossem meninas.

Quis também o destino que, após tantos esforços e dedicação à Xuxa, ela desatasse a reclamar no semáforo anterior ao Paiol para,
(tal o requinte de malvadez calculado, tão caracteristico do género feminino)
exactamente em frente ao dito bar/restaurante simplesmente bloquear o motor.

As meninas foram forçadas a sair do veiculo e ajudar o Coroneu a empurrar o mesmo para a beira do passeio.

Sabendo que o Paiol corresponde eventualmente à Vela Latina daqui do sítio, adicionando que as meninas tapavam a cara com uma das mãos empurrando o veículo com outra, o resultado é que o Coroneu não se admira se nenhuma dessas meninas nunca mais o convidar para um simples café, ou virar a cara quando o vir na rua.

E agora vão lá dizer ao Coroneu que o fusca não é fémea...
Tudo por causa dos ciúmes.
Dass... Morreu de ciúmes, a puta!

sábado, agosto 16, 2003

O Idiota, mas nao o de Dostoievski

O Coroneu foi ao teatro. Foi muito interessante, tão interessante que o Coroneu nem se lembra do nome da peça.

Depois do teatro foi um jantar, numa pizzaria, desta vez não foi rodizio de pizzas foi pizza de chocolate. O Jantar foi com a Paula, o Nuno, o Nilo ....

Tudo porque a Paula se vai embora... Quer dizer, jantar teria que se jantar à mesma...

Porque é que a Paula se vai embora?, pergunta o público e o Coroneu também.
Por causa do teatro.

Qual teatro, aquele que foi tão interessante que ninguém se lembra o nome da peça?

Não, um teatro que de interessante não teve nada mas em contrapartida toda a gente se lembra do nome da peça...E que peça!... Idiotas.

sexta-feira, agosto 15, 2003

O Criado Mudo

Ora ai está uma expressão com lógica.

'Criado mudo' é como os brasileiros chamam à mesa de cabeceira.

A origem do nome: os pioneiros quando chegavam ao Brasil tinham um criado que ficava do lado da cama. Depois, quando surgiu a moda do mobiliário no quarto, o nome do criado que ficava segurando as coisas ao lado da cama, passou para a mesa de cabeceira.

Quando o Coroneu diz mesa de cabeceira no Brasil ninguém conhece. O Coroneu bebe outro gole e corrige: 'criado mudo'.

Mi casa ès su casa - report

Foi dificil encontrar casa mobilada em Joinville. Demorou um mês a encontrar, mas o Coroneu não tem onde lavar roupa, contratou uma senhora
(uma história curiosa que fica para a próxima vez).

É rara a casa que tem banheira porque aqui é considerada um luxo.
Quando tem banheira - mais em hotel - normalmente é hidromassagem. A casa fica no 8ºandar nominal, que efectivamente é o 13º, num edificio de 20 andares. Tem sala, 1 quarto, cozinha e varanda.

Da varanda vê-se a cidade em frente, o morro à direita e as montanhas à esquerda.
Quando há trovoada é uma maravilha ver dali o céu a rebentar todo.
Que pode o Coroneu dizer? Mi casa ès su casa.

domingo, agosto 03, 2003

A Xuxa e o Coroneu



Pois é, foi neste dia que o Coroneu comprou um fusca.
Como toda a beleza brasileira, tem um nome que com confiança e 2 copos de cachaça reduz-se ao diminutivo.

Chama-se Laranja Mecânica ou
(para os amigos)
Xuxa.

Tem a idade do Coroneu, e algumas heranças do período duro da escravidão. Libertada por R$2000, foi amor à primeira vista
(não à do Coroneu à do mecânico).

Estava uma maluca desenfreada ao ínicio (a prova é que, na primeira vez que foi descer a rampa de estacionamento do Coroneu, o pedal não funcionou, o travão de mão idem aspas e sorte não atravessar nenhum carro à frente da garagem - quando o Coroneu olhou para trás só viu o porteiro, e os Nunos de mãos na cabeça).

Quando a conheceu, o Coroneu ofereceu-lhe um banho de espuma demorado e um sistema de freios - que custou mais R$500 e o seu amor incondicional, depois de pagar a pronto, claro.

O local da compra foi, se a memória não falha, a R. Otto Benack uma transversal à Santos Drummond que vai para o aeroporto. A testemunha foi o Nuno E. que veio de São Paulo e que teve o previlégio de ficar com a primeira peça da Xuxa na mão - o magnifico puxador de vidro da porta do pendura... Foi só o inicio de uma história de amor repleta de aventuras, traições, sangue, suor e lágrimas, como o amável público gosta.