Existem noticias de um filme encontrado dentro de uma pasta meio soterrada pela areia de uma praia do Pacífico, a hora e meia de Santiago do Chile. Este filme teria imagens inéditas do Coroneu, filmadas pelo próprio.
Entretanto surgem agora boatos que o Coroneu terá sido avistado no Lago Hermoso, Patagónia, junto à cabana de um velho ancião chamado Juan que se divorciou, abandonou há muito a vida social e se faz acompanhar apenas de um cão, uma gata e um rádio. Juan vive na cabana que ele próprio construiu. Apresenta-se com nomes diferentes aos exporádicos viajantes que lhe pagam por umas noites com refeição num abrigo adjacente.
Juan vive do campo, da escrita e leitura e é por opção um louco camuflado numas barbas brancas. Como um Hemingway que afinal não morreu.
terça-feira, dezembro 30, 2003
quinta-feira, dezembro 18, 2003
Adeus as armas Coroneu
Hoje, antes de vaticinar um kamicaze previsto a todas as contas - tv cabo, telefone, adsl, luz... - o Coroneu ligou pela ultima vez a TV na RTPi onde estava a dar um programa especial em que acabava de entrar o Quim Barreiros: "poe o carro tira o carro, da garagem da vizinha..." (musica original brasileira). As saudades que o Coroneu ja tinha desse Portugal...
Na TV cabo por exemplo: 'mas vc nao ker transferir p a outra casa?' ' Eu estou saindo do Brasil.' 'E nao nenhum amigo que queira transferir?' ' O COroneu nao tem amigos, despache-se que tenho mais contas para fechar, gentil senhora chata que esta apenas cumprindo suas instrucoes'.
O Coroneu deixou a Xuxa para tras e partiu por caminhos duvidosos onde o destino e sempre o mesmo... O Corto partiu antes... nao estava na Terra do Fogo... Chovia no dia em que o Coroneu chegou e chove hoje , observou o Nuno, fiel amigo do Coroneu, durante o caminho para o aeroporto. Quando o aviao subiu, chovia sobre a asa e o Coroneu pensou "FDP pa! A cobrarem R$90 por uma mala a mais!"
Assim jaz o Coroneu, como um Saint Exupery mas sem talento, imerso nos ceus de nuvens aguarela de por do sol `a Luky Luke. Isto nos sonhos porque para nao quebrar a tradicao foi directa e a ultima da hora.
REST AND PISS Coroneu!... O mundo e redondo.
Na TV cabo por exemplo: 'mas vc nao ker transferir p a outra casa?' ' Eu estou saindo do Brasil.' 'E nao nenhum amigo que queira transferir?' ' O COroneu nao tem amigos, despache-se que tenho mais contas para fechar, gentil senhora chata que esta apenas cumprindo suas instrucoes'.
O Coroneu deixou a Xuxa para tras e partiu por caminhos duvidosos onde o destino e sempre o mesmo... O Corto partiu antes... nao estava na Terra do Fogo... Chovia no dia em que o Coroneu chegou e chove hoje , observou o Nuno, fiel amigo do Coroneu, durante o caminho para o aeroporto. Quando o aviao subiu, chovia sobre a asa e o Coroneu pensou "FDP pa! A cobrarem R$90 por uma mala a mais!"
Assim jaz o Coroneu, como um Saint Exupery mas sem talento, imerso nos ceus de nuvens aguarela de por do sol `a Luky Luke. Isto nos sonhos porque para nao quebrar a tradicao foi directa e a ultima da hora.
REST AND PISS Coroneu!... O mundo e redondo.
sábado, dezembro 13, 2003
Retalhos do mitico caderno do Coroneu Capeta e outros textos
Do Walter e o Oceano Pacifico
"(...)'Quiero ver vos banharem-se. Hace frio hein?', disse Walter o barrigudo e castico guia do Murruga e do Coroneu. Walter nao acreditava que iam mergulhar nas aguas frias. Depois de comprar uma toalha e antes de comer uma sandes, o mergulho. Enquanto o Coroneu nadava reparou no suspenso de expectativa Walter em pé na margem. Mais tarde ao verem as fotos, o Coroneu e o Murruga descobriram que o Walter pegou na máquina e tirou-lhes uma foto aos dois. Uma foto desenquadrada mas é uma foto tirada pelo Walter, o chileno, a dois turistas a banharem-se pela primeira vez no Oceano Pacífico."
Da porta USB
"Porta USB é o que o Coroneu usa para carregar fotos para a net, nos cybercafés. O Coroneu pensava que seria educação perguntar antes de ligar o cabo. Pensava, agora chega e liga os cabos sem demais.
'Perdon, tienes puerta USB?'
1- 'Non si puede instalar nadie aqui!'
2- 'No, no, drogas aqui non siñor...' "
Do café con piernas em Santiago do Chile
"(...)'Mi quiedo nervioso con as tuas piernas no espelho', Murruga.
De frente para o Murruga e para o Coroneu uma parede de espelho dava interminavelmente as boas vindas. Viam-se sentados no balcao onde bebiam o café, o banco giratório, e as pernas e as costas das meninas que serviam o café e se acomodavam ao ouvido de quem se sentava, inclinadas. O espelho reflectia, com especial intimidade, um fio dental - roxo, amarelo, rosa... - e umas meias de xadres descosidas que nao destuariam numa noite qualquer terminada com umas notas sobre a mesa de cabeceira de uma pensao dos Anjos. Com eles só um café cultural e a magnifica tirada inpirada do Morruga 'Mi quiedo nervioso con as tuas piernas no espelho'
Da normalidade
"'Normallity and Majority are always linked concepts', Coroneu with a bottle of wine at Mendoza"
De Ushuaia, Patagónia, Tierra del Fuego
"(...) E assim parece que este Fim do Mundo, é como aquela figura do Tintim que se olharmos invertida transforma-se numa mulher (exactamente o oposto do Algarve dos turistas). Darwin nao entendia como esta terra insipida jamais lhe saia da cabeca. Talvez porque no fundo no fundo ele visse a figura invertida e soubesse que em vez de um velho homem barbudo estava uma linda terra virgem - que ainda hoje o é - a quem se chama Fim do Mundo como quem quer dizer Principio do Mundo, como quando se insulta ou se manda à merda um amigo querendo dizer exactamente o contrario. Querendo dizer 'Gosto de ti pá.'".
"(...)'Quiero ver vos banharem-se. Hace frio hein?', disse Walter o barrigudo e castico guia do Murruga e do Coroneu. Walter nao acreditava que iam mergulhar nas aguas frias. Depois de comprar uma toalha e antes de comer uma sandes, o mergulho. Enquanto o Coroneu nadava reparou no suspenso de expectativa Walter em pé na margem. Mais tarde ao verem as fotos, o Coroneu e o Murruga descobriram que o Walter pegou na máquina e tirou-lhes uma foto aos dois. Uma foto desenquadrada mas é uma foto tirada pelo Walter, o chileno, a dois turistas a banharem-se pela primeira vez no Oceano Pacífico."
Da porta USB
"Porta USB é o que o Coroneu usa para carregar fotos para a net, nos cybercafés. O Coroneu pensava que seria educação perguntar antes de ligar o cabo. Pensava, agora chega e liga os cabos sem demais.
'Perdon, tienes puerta USB?'
1- 'Non si puede instalar nadie aqui!'
2- 'No, no, drogas aqui non siñor...' "
Do café con piernas em Santiago do Chile
"(...)'Mi quiedo nervioso con as tuas piernas no espelho', Murruga.
De frente para o Murruga e para o Coroneu uma parede de espelho dava interminavelmente as boas vindas. Viam-se sentados no balcao onde bebiam o café, o banco giratório, e as pernas e as costas das meninas que serviam o café e se acomodavam ao ouvido de quem se sentava, inclinadas. O espelho reflectia, com especial intimidade, um fio dental - roxo, amarelo, rosa... - e umas meias de xadres descosidas que nao destuariam numa noite qualquer terminada com umas notas sobre a mesa de cabeceira de uma pensao dos Anjos. Com eles só um café cultural e a magnifica tirada inpirada do Morruga 'Mi quiedo nervioso con as tuas piernas no espelho'
Da normalidade
"'Normallity and Majority are always linked concepts', Coroneu with a bottle of wine at Mendoza"
De Ushuaia, Patagónia, Tierra del Fuego
"(...) E assim parece que este Fim do Mundo, é como aquela figura do Tintim que se olharmos invertida transforma-se numa mulher (exactamente o oposto do Algarve dos turistas). Darwin nao entendia como esta terra insipida jamais lhe saia da cabeca. Talvez porque no fundo no fundo ele visse a figura invertida e soubesse que em vez de um velho homem barbudo estava uma linda terra virgem - que ainda hoje o é - a quem se chama Fim do Mundo como quem quer dizer Principio do Mundo, como quando se insulta ou se manda à merda um amigo querendo dizer exactamente o contrario. Querendo dizer 'Gosto de ti pá.'".
domingo, dezembro 07, 2003
Tango em Buenos Aires
Depois de 1 dia na cidade o Coroneu e o Murruga foram ao Porto Madero que apesar de ser belo - a parte mais nova da cidade, tipo docas, mas maior - estava vaxzio. Seguiram à noite para San Telkmo, omde encontraram uma tasca cheia cheia, com um empregaDO DE mesa com preceitos de pirata gay, nao se chama Juan, mas sempre o chamavam por Juan. Comeram um conjunto de parrilla, pollo, chorijo e tambem um curioso queijo provollone assado na brasa polvilhado com oregaos.
No restaurante o vizinho do lado explicou-lhes o conceito de corrupcao estrututrada e aconselhou um restaurante onde se come santola a metade do preco em Ushuaia, na Terra do Fogo.
Buenos Aires parece assim, nao europeia como muitas pessoas acham, mas uma mistura de europa com a america do norte e a america latina. A noite, a noite, ó a noite! A Rigoleta chique ou Palermo de dia e o cartao postal LA Boca onde aquelas artistas se meteram com o Coroneu e o Murruga, que claro que nao dao bola a artistas porque para sustentar ja chegam outros vicios.
E a chegada do misterio da noite - a noite e sempre um misterio se se quiser, em BA, ao que parece - em frente ao hotel onde se quedan, persiste uma placa de estacionamento exclusivo para a embaixada de Portugal. A embaixada nem ve-la, mas o estacionamento e a placa persistem, junto a plaza San Martin - que foi onde o coroneu comprou hoje, com uma sorte do carago, o bilhete para Ushuaia ao mesmo preco que a companhia aerea.
Iam os dois senhoires a andar na rua, o Coroneu a extrapolar alternativas porque nao se levantaram a tempo de comprar a reserva de voo para o Fim do Mundo, quando surge uma agencia de viagens fechada mas com pessoas la dentro. Foi suficiente, a passagem esta comprada embora com requisitos ainda duvidosos.
Enfim, nao tanto duvidosos como os taxistas deste continente - o argentino também, apesar de mais culto, é tao ou mais cigano que o brasileiro com a habilidade extra de inventar faixas. Mas o uruguaio ainda e mais audacioso.
Os argentinos amam os brasileiros que detestam os argentinos q nao gostam dos chilenos que amam os argentinos mas odeiam os peruanos e os bolivianos.
Todos amam o Coroneu e o Murruga.
No restaurante o vizinho do lado explicou-lhes o conceito de corrupcao estrututrada e aconselhou um restaurante onde se come santola a metade do preco em Ushuaia, na Terra do Fogo.
Buenos Aires parece assim, nao europeia como muitas pessoas acham, mas uma mistura de europa com a america do norte e a america latina. A noite, a noite, ó a noite! A Rigoleta chique ou Palermo de dia e o cartao postal LA Boca onde aquelas artistas se meteram com o Coroneu e o Murruga, que claro que nao dao bola a artistas porque para sustentar ja chegam outros vicios.
E a chegada do misterio da noite - a noite e sempre um misterio se se quiser, em BA, ao que parece - em frente ao hotel onde se quedan, persiste uma placa de estacionamento exclusivo para a embaixada de Portugal. A embaixada nem ve-la, mas o estacionamento e a placa persistem, junto a plaza San Martin - que foi onde o coroneu comprou hoje, com uma sorte do carago, o bilhete para Ushuaia ao mesmo preco que a companhia aerea.
Iam os dois senhoires a andar na rua, o Coroneu a extrapolar alternativas porque nao se levantaram a tempo de comprar a reserva de voo para o Fim do Mundo, quando surge uma agencia de viagens fechada mas com pessoas la dentro. Foi suficiente, a passagem esta comprada embora com requisitos ainda duvidosos.
Enfim, nao tanto duvidosos como os taxistas deste continente - o argentino também, apesar de mais culto, é tao ou mais cigano que o brasileiro com a habilidade extra de inventar faixas. Mas o uruguaio ainda e mais audacioso.
Os argentinos amam os brasileiros que detestam os argentinos q nao gostam dos chilenos que amam os argentinos mas odeiam os peruanos e os bolivianos.
Todos amam o Coroneu e o Murruga.
terça-feira, dezembro 02, 2003
Je suis le plus grand...
"Je suis l'Ocean Pacific et je suis le plus grand..."
E assim que comeca a 'Balada do Mar Salgado', com o amigo do Coroneu, o Corto.
Hoje o Coroneu e o Murruga mergulharam nas aguas geladas do oceano grande, comeram o marisco cozinhado vivo e pensaram no dia de amanha em que atravessarao os Andes - que se vë imenso e alto ä beira de Santiago - em 6 horas de autocarro ate Medonza, Argentina.
Ah! E tambem visitaram um 'cafe con pernas' tipico... 'Foi interessante', diz o Coroneu...
E assim que comeca a 'Balada do Mar Salgado', com o amigo do Coroneu, o Corto.
Hoje o Coroneu e o Murruga mergulharam nas aguas geladas do oceano grande, comeram o marisco cozinhado vivo e pensaram no dia de amanha em que atravessarao os Andes - que se vë imenso e alto ä beira de Santiago - em 6 horas de autocarro ate Medonza, Argentina.
Ah! E tambem visitaram um 'cafe con pernas' tipico... 'Foi interessante', diz o Coroneu...
sábado, novembro 29, 2003
4 minutos e 5s para escrever o inicio da viagem
O Coroneu e o Murruga estao neste momento em Guarulhos, Sao Paulo, ambos de directa da noite de ontem no Hanna a tal disco do 21o primeiro andar e no passaado dia 25 de Novembro foram tomar a vacina da febre amarela no posto de Joinville e depois tiveram que ir licenciar a mesma p validacao internacional no aeroporto onde a senhora que la estava escrevia com um dedo de cada vez muito devagarinho num cubiculo capaz de contrastar com as piores reparticoes publicas (pre loja do cidadao) e agora, depois de desenvolver o site do Vimeiro e de aturar o chato do Murruga a ressacar, depois de Congonhas e boprlados pelo taxi.... AAHHHH o tempo, o tempo vai acab
segunda-feira, novembro 24, 2003
Sexus, Plexus, Eurus
Quando uma brasileira diz que o Coroneu e o Murruga e o Corto são maravilhosos isso é impulso ou por saberem que ambos ganham em Euros no final do mês? Há brasileiras que trazem má fama à raça, assim como o Coroneu está convicto que haverá portuguesas de idêntica atitude.
Frase reveladora de tal espécie: "Você é de Portugal? Puxa, o meu sonho é conhecer Portugal adoro adoro adoro. Ai esse sotaque! Quanto é que você disse que ganhava? Ah, não disse... mas quanto é mesmo? Adoro esse sotaque."
Frase reveladora de tal espécie: "Você é de Portugal? Puxa, o meu sonho é conhecer Portugal adoro adoro adoro. Ai esse sotaque! Quanto é que você disse que ganhava? Ah, não disse... mas quanto é mesmo? Adoro esse sotaque."
domingo, novembro 23, 2003
Você foi no camarote?
No Brasil as pessoas são intimidadas pelo status que os outros ostentam. Em Portugal também, mas quando um tipo é ultrapassado na fila (cinema, discoteca, Expo98, uarevêr), o tipo manifesta o desagrado: "Ó chefe pá a fila começa atrás".
No Brasil as pessoas têm muito menos noção dos seus direitos e poucas vezes reclamam directamente.
Exemplo pragmático 1:
O Coroneu e o Murruga sairam ontem até o Hanna, disco mítica do 21º andar. Pensando que iriam encontrar uma fila enorme, chegaram até à entrada sem ninguém. Como tinham de esperar pelo elevador o porteiro mandou-os esperar. Nisto o Coroneu disse:
'- Cuidado pá, que há pessoal espertinho que passa à frente do pessoal'
O Coroneu acaba de dizer isto e 3 individuos passam a fila entretanto aglomerada prostrando-se em amena cavaqueira com o porteiro. Indignados e sem capacidade de reacção perante a surpresa do ataque - o Murruga ainda disse alto 'é o respeito, o respeito é bonito' - o Coroneu relembrou um episódio ainda mais longínquo: certa vez o Coroneu na fila da mesma disco avistou o 97º individuo a furar e bloqueou-o prontamente:
'- Desculpa lá pá, a fila começa atrás.'
E o suspeito retorquiu:
'- Eu sou policia e estou à civil, preciso de entrar.'
'- Ai sim? Então mostre lá a indentificação'
E o suspeito gritou para alguém dentro da disco:
'- É pá não consigo furar...'.
Exemplo pragmático 2:
Hoje, há instantes - o sangue ainda ferve - e em exclusivo para este público, na fila para pagar o cartão da Mansão, praticamente na vez do Murruga surge um individuo rápido como a flecha de Artemisa - um cara de pau portanto - a querer passar à frente de todos nós (nós não, eles, porque aqui neste bloque dá-se sempre ideia da 3ª pessoa - lembra-se o estimádo público do episódio do Arturzinho de 18 de Novembro? Pois, é isso). De imediato o Murruga interpelou-o:
'Ouve lá pá, a fila ali começa atrás', disse com dedo em riste para o fim da fila.
Ao que o sujeito retorquiu numa cartada supostamente triunfal que já deve concerteza ter intimidado muitos meninos:
'A-Ah, mas você é de camarote*??!'
Prontamente, e muito bem o Morruga ripostou:
'Ó menino pá, eu sou de camarote VIP, sabes o que é isso?'
O menino meteu o rabinho nas pernas, deixou-se ficar atrás do Coroneu e do Morruga mas à frente do resto da fila que se manteve em silêncio embora concerteza torcessem pelo Morruga na discussão.
Brasileiros pá! Acordem para a vida nas filas das discotecas! Quando os meninos armados em importantes tentarem passar à frente, vocês passem à frente deles e comprimentem também o porteiro que eles assim ficam intimidados convosco e inverte-se a caça e o caçador. Pá!
*Camarote é uma área VIP resevada nas discos do Brasil em que as pessoas pagam mais e estão juntinhas apertadinhas num par de metros quadrados, separados do resto do povão e junto de outros VIP juntinhos apertadinhos - e com aparelho nos dentes que aqui é sinal de ser rico e bem bonitinho. Pá!
No Brasil as pessoas têm muito menos noção dos seus direitos e poucas vezes reclamam directamente.
Exemplo pragmático 1:
O Coroneu e o Murruga sairam ontem até o Hanna, disco mítica do 21º andar. Pensando que iriam encontrar uma fila enorme, chegaram até à entrada sem ninguém. Como tinham de esperar pelo elevador o porteiro mandou-os esperar. Nisto o Coroneu disse:
'- Cuidado pá, que há pessoal espertinho que passa à frente do pessoal'
O Coroneu acaba de dizer isto e 3 individuos passam a fila entretanto aglomerada prostrando-se em amena cavaqueira com o porteiro. Indignados e sem capacidade de reacção perante a surpresa do ataque - o Murruga ainda disse alto 'é o respeito, o respeito é bonito' - o Coroneu relembrou um episódio ainda mais longínquo: certa vez o Coroneu na fila da mesma disco avistou o 97º individuo a furar e bloqueou-o prontamente:
'- Desculpa lá pá, a fila começa atrás.'
E o suspeito retorquiu:
'- Eu sou policia e estou à civil, preciso de entrar.'
'- Ai sim? Então mostre lá a indentificação'
E o suspeito gritou para alguém dentro da disco:
'- É pá não consigo furar...'.
Exemplo pragmático 2:
Hoje, há instantes - o sangue ainda ferve - e em exclusivo para este público, na fila para pagar o cartão da Mansão, praticamente na vez do Murruga surge um individuo rápido como a flecha de Artemisa - um cara de pau portanto - a querer passar à frente de todos nós (nós não, eles, porque aqui neste bloque dá-se sempre ideia da 3ª pessoa - lembra-se o estimádo público do episódio do Arturzinho de 18 de Novembro? Pois, é isso). De imediato o Murruga interpelou-o:
'Ouve lá pá, a fila ali começa atrás', disse com dedo em riste para o fim da fila.
Ao que o sujeito retorquiu numa cartada supostamente triunfal que já deve concerteza ter intimidado muitos meninos:
'A-Ah, mas você é de camarote*??!'
Prontamente, e muito bem o Morruga ripostou:
'Ó menino pá, eu sou de camarote VIP, sabes o que é isso?'
O menino meteu o rabinho nas pernas, deixou-se ficar atrás do Coroneu e do Morruga mas à frente do resto da fila que se manteve em silêncio embora concerteza torcessem pelo Morruga na discussão.
Brasileiros pá! Acordem para a vida nas filas das discotecas! Quando os meninos armados em importantes tentarem passar à frente, vocês passem à frente deles e comprimentem também o porteiro que eles assim ficam intimidados convosco e inverte-se a caça e o caçador. Pá!
*Camarote é uma área VIP resevada nas discos do Brasil em que as pessoas pagam mais e estão juntinhas apertadinhas num par de metros quadrados, separados do resto do povão e junto de outros VIP juntinhos apertadinhos - e com aparelho nos dentes que aqui é sinal de ser rico e bem bonitinho. Pá!
quarta-feira, novembro 19, 2003
Escrita com o Murruga entre 2 copos de coca-cola
(Murruga sim, esse faquir* que expulsou o Corto** do tapete da sala do Coroneu)
Chegados ontem de Guarujá, após 2 camiões caputados, 1 cratera no asfalto e um desabamento de terras em 550km de Chevrolet, perderam a chave da porta e tiveram que acordar o Nuno que se montou na Xuxa para alcançar a chave que afinal estava na fábrica.
1ºEsclarecimento:
Nestas crónicas fala-se sempre na 3ª pessoa, estilo inspirado nos jogadores de futebol:
"- Ó Arturinho como é que se define como jogador?" - o repórter.
"- O Arturinho veste a camisola, o Arturinho gosta de ter a bola no pé, o Arturinho gosta de procurar o seu próprio espaço no relvado" - o Arturinho.
"E porquê coca-cola?!", pergunta o abismado público. Boa pergunta! Questão pertinente, é sinal que estamos atentos. Vamos lá meter os ponto nos íííís.
2ºesclarecimento:
O Murruga bebe muita coca-cola porque nunca deixou de bolçar, desde pequeno que mantém o hábito.
Termina-se aqui enquanto os protagonistas, à falta de inspiração e de gurias burras mas milionárias, se debruçam nos prós e contras de diferentes métodos para esquecer: comer queijo ou beber demais.
"Pá, afinal a preta era má!", diz o Morruga afastando-se do computador em direcção à TV, dando por terminada esta escrita.
*faquir: supostamente aquele senhor indiano que se deita sobre pregos e consegue dormir à mesma.
**Corto: abandonou Joinville jurando regressar quando menos se esperasse. Amigo do Coroneu (para alguns imaginário e produto provado da insanidade do Coroneu).
Chegados ontem de Guarujá, após 2 camiões caputados, 1 cratera no asfalto e um desabamento de terras em 550km de Chevrolet, perderam a chave da porta e tiveram que acordar o Nuno que se montou na Xuxa para alcançar a chave que afinal estava na fábrica.
1ºEsclarecimento:
Nestas crónicas fala-se sempre na 3ª pessoa, estilo inspirado nos jogadores de futebol:
"- Ó Arturinho como é que se define como jogador?" - o repórter.
"- O Arturinho veste a camisola, o Arturinho gosta de ter a bola no pé, o Arturinho gosta de procurar o seu próprio espaço no relvado" - o Arturinho.
"E porquê coca-cola?!", pergunta o abismado público. Boa pergunta! Questão pertinente, é sinal que estamos atentos. Vamos lá meter os ponto nos íííís.
2ºesclarecimento:
O Murruga bebe muita coca-cola porque nunca deixou de bolçar, desde pequeno que mantém o hábito.
Termina-se aqui enquanto os protagonistas, à falta de inspiração e de gurias burras mas milionárias, se debruçam nos prós e contras de diferentes métodos para esquecer: comer queijo ou beber demais.
"Pá, afinal a preta era má!", diz o Morruga afastando-se do computador em direcção à TV, dando por terminada esta escrita.
*faquir: supostamente aquele senhor indiano que se deita sobre pregos e consegue dormir à mesma.
**Corto: abandonou Joinville jurando regressar quando menos se esperasse. Amigo do Coroneu (para alguns imaginário e produto provado da insanidade do Coroneu).
quarta-feira, novembro 12, 2003
Caro Coroneu...
O Coroneu desconhece o porquê, mas o amável público prefere comentários por email - por timidez, desconhecimento ou simples preferência, o que deixa a maioria do espaço 'Caro Coroneu...' vazio mas acumula o mail do Coroneu.
Vem assim o Coroneu transcrever um desses mails, relativos a'O Idiota, mas não o de Dostoievski:
'Caro sr. Coroneu
Vossa excelencia pode até nao entender o texto, mas os atos da peça num todo permitem que, como num bom texto, trabalhemos nosso senso critico. A peça? meio comica, meio tragica, parece mais um circo. Um circo meio maluco, como todos o sao. Um domador, mas ao inves dos leoes, palhacos a divertir nao sei que publico. Os palhacos já nao se riem, e a maquiagem que imita o choro já nao é necessaria. Mas como todos os animais, os palhacos tambem sao dotados de instintos. Podem nao externar na totalidade como costumeiramente materias da national geographic, e com certezas nao estao apaticos. Quem sabe estao se preparando para dar o bote.'
Do Nilo, fantástico camarada da torta com suco antes do ginásio e veterano assíduo das aventuras da Xuxa, a fusca.
Vem assim o Coroneu transcrever um desses mails, relativos a'O Idiota, mas não o de Dostoievski:
'Caro sr. Coroneu
Vossa excelencia pode até nao entender o texto, mas os atos da peça num todo permitem que, como num bom texto, trabalhemos nosso senso critico. A peça? meio comica, meio tragica, parece mais um circo. Um circo meio maluco, como todos o sao. Um domador, mas ao inves dos leoes, palhacos a divertir nao sei que publico. Os palhacos já nao se riem, e a maquiagem que imita o choro já nao é necessaria. Mas como todos os animais, os palhacos tambem sao dotados de instintos. Podem nao externar na totalidade como costumeiramente materias da national geographic, e com certezas nao estao apaticos. Quem sabe estao se preparando para dar o bote.'
Do Nilo, fantástico camarada da torta com suco antes do ginásio e veterano assíduo das aventuras da Xuxa, a fusca.
terça-feira, novembro 11, 2003
Produtividade
domingo, novembro 09, 2003
Coroneu eclipsou-se na noite e a Lua apoiou
Ou era n' As Minas do Rei Salomão (busca do mítico Reino de Ofir e das minas de ouro do rei de Israel) ou era no Robinsoe Crusoe (história que o Daniel Defoe ouviu acerca de um verídico marinheiro da Bahia perdido 20 anos numa ilha, ou de um escocês abandonado numa costa do Pacifíco) que os personagens se safavam de serem cozidos pelos zulus ou selvagens canibais através da providência divina de um eclipse. Provavelmente não era em nenhuma destas histórias, mas o Coroneu garante que há pelo menos uma história assim.
(Hoje em dia, por causa do eclipse a menina que corta o cabelo ao Coroneu - merece um espaço aqui, no futuro - garantiu que há redução de trabalho no salão de beleza, o que é chato)
Aqui no hemisfério sul, a lua está contrária à do hemisfério norte, ou seja quando em forma de C é crescente e em forma de D é decrescente. Também muitas constelações são diferentes e salva-se o caçador Orion, ou Orionte como se diz no Brasil e Escorpião, por exemplo.
Orion e Escorpião nunca aparecem em simultâneo por causa da deusa da Terra, Gaia, que ao saber das intensões do caçador de matar todos os animais selvagens, pôs-lhe Escorpião no encalço. Outra lenda diz que na verdade Artemisa, deusa da Caça e apaixonada por Orion foi desafiada pelo irmão Apolo - que nunca enganou ninguém - para acertar com uma flecha num alvo distante. Ela acertou mas não sabia que o alvo era o caçador. Muito triste e para jamais se esquecer do rapaz, a deusa pô-lo no céu em posição segura do Escorpião - nada mau p um mortal morto com uma flecha nas nádegas.
Provavelmente não aconteceu nenhuma destas histórias, mas o Coroneu garante que houve pelo menos uma história. E a verdade está lá fora, no céu.
(Hoje em dia, por causa do eclipse a menina que corta o cabelo ao Coroneu - merece um espaço aqui, no futuro - garantiu que há redução de trabalho no salão de beleza, o que é chato)
Aqui no hemisfério sul, a lua está contrária à do hemisfério norte, ou seja quando em forma de C é crescente e em forma de D é decrescente. Também muitas constelações são diferentes e salva-se o caçador Orion, ou Orionte como se diz no Brasil e Escorpião, por exemplo.
Orion e Escorpião nunca aparecem em simultâneo por causa da deusa da Terra, Gaia, que ao saber das intensões do caçador de matar todos os animais selvagens, pôs-lhe Escorpião no encalço. Outra lenda diz que na verdade Artemisa, deusa da Caça e apaixonada por Orion foi desafiada pelo irmão Apolo - que nunca enganou ninguém - para acertar com uma flecha num alvo distante. Ela acertou mas não sabia que o alvo era o caçador. Muito triste e para jamais se esquecer do rapaz, a deusa pô-lo no céu em posição segura do Escorpião - nada mau p um mortal morto com uma flecha nas nádegas.
Provavelmente não aconteceu nenhuma destas histórias, mas o Coroneu garante que houve pelo menos uma história. E a verdade está lá fora, no céu.
quinta-feira, novembro 06, 2003
A Namorada Perfeita
Aqui está a namorada recente do Coroneu... Que não é ciumenta, não reclama, não ronca, não tem dores de cabeça... enfim não tem tudo o que uma mulher moderna tem e infelizmente nem as qualidades...
Originalmente um blogue de recriação de notícias e actualidades criado pela publicitária Daniela Abade, o Mundo Perfeito possibilita a criação de cenas originais para novelas da Globo, músicas dos Tribalistas e textos do Jorge Amado, além claro do fundamental Gerador de Namoradas Perfeitas (também há de namorados), como um Frankenstein de Mary Shelley virtual mas mais simples e menos perigoso e que permite a Cameron Diaz, Halle Berry, Liv Tyler, Gisele Bundchen, Monica Belluci e Luana Piovani continuarem vivinhas.
Como o Brasil é uma escola de referência em Marketing há também campanhas insólitas como "Eu odeio chapinha", "Cuidado com os transgênicos" ou "As cuecas não são eternas" mas o que o Coroneu prefere mesmo é a humoristica criação de notícias hipotéticas (que não tem nada a ver com noticias falsas)...
(Só não digam à Xuxa isso da namorada do Coroneu! Que a Xuxa sim é ciumenta, reclama, exige, ronca e às vezes de manhã não pega... nem a empurrar por trás...)
Originalmente um blogue de recriação de notícias e actualidades criado pela publicitária Daniela Abade, o Mundo Perfeito possibilita a criação de cenas originais para novelas da Globo, músicas dos Tribalistas e textos do Jorge Amado, além claro do fundamental Gerador de Namoradas Perfeitas (também há de namorados), como um Frankenstein de Mary Shelley virtual mas mais simples e menos perigoso e que permite a Cameron Diaz, Halle Berry, Liv Tyler, Gisele Bundchen, Monica Belluci e Luana Piovani continuarem vivinhas.
Como o Brasil é uma escola de referência em Marketing há também campanhas insólitas como "Eu odeio chapinha", "Cuidado com os transgênicos" ou "As cuecas não são eternas" mas o que o Coroneu prefere mesmo é a humoristica criação de notícias hipotéticas (que não tem nada a ver com noticias falsas)...
(Só não digam à Xuxa isso da namorada do Coroneu! Que a Xuxa sim é ciumenta, reclama, exige, ronca e às vezes de manhã não pega... nem a empurrar por trás...)
terça-feira, novembro 04, 2003
Quase misogenia - do universo feminino brasileiro
Na sequência de inúmeros pedidos, vem o Coroneu tentar esclarecer a curiosidade do melhor universo masculino português sobre o pior do universo feminino brasileiro.
Laerte
Relata pois o testemunho de um curioso amigo de Malta, o Corto, um entendido em prostitutas politícas, tabaco adulterado e em batota discreta no jogo do bicho:
"(...)Mas posso adiantar q às vezes, no meio da festa, dou comigo a pensar... não sei se sou o tubarão com sardinhas à volta ou antes a sardinha rodeada. Às vezes sinto-me a sardinha... Quase nunca me importo, sabes Coroneu?(...)"
"(...)Sem a ter visto mais gorda, a namorada do DJ abraça-me do nada e só me larga quando aceito o nº telefone dela. E eu sujeito a tiros e navalhadas dos seguranças gorilas amigos do DJ. Será normal?!(...)"
"(...)E outra vez "Você não é brasileiro pois não? É que minha amiga conheceu vc e me falou e ela o adorou... vc me deixa o nº de telefone?"(...)".
No Brasil, 28 em cada 100 mulheres engravida antes dos 18 anos. O que vale é que o Corto é uma pessoa vivida, honesta, séria, matura e um homem de critérios que não se deixa levar na euforia. Não se deixa levar na euforia.
Não se deixa pois não, não se deixa, às vezes podia mas não, garanto que não, claro que não.
Claro que não se deixa levar pela euforia.
Laerte
Relata pois o testemunho de um curioso amigo de Malta, o Corto, um entendido em prostitutas politícas, tabaco adulterado e em batota discreta no jogo do bicho:
"(...)Mas posso adiantar q às vezes, no meio da festa, dou comigo a pensar... não sei se sou o tubarão com sardinhas à volta ou antes a sardinha rodeada. Às vezes sinto-me a sardinha... Quase nunca me importo, sabes Coroneu?(...)"
"(...)Sem a ter visto mais gorda, a namorada do DJ abraça-me do nada e só me larga quando aceito o nº telefone dela. E eu sujeito a tiros e navalhadas dos seguranças gorilas amigos do DJ. Será normal?!(...)"
"(...)E outra vez "Você não é brasileiro pois não? É que minha amiga conheceu vc e me falou e ela o adorou... vc me deixa o nº de telefone?"(...)".
No Brasil, 28 em cada 100 mulheres engravida antes dos 18 anos. O que vale é que o Corto é uma pessoa vivida, honesta, séria, matura e um homem de critérios que não se deixa levar na euforia. Não se deixa levar na euforia.
Não se deixa pois não, não se deixa, às vezes podia mas não, garanto que não, claro que não.
Claro que não se deixa levar pela euforia.
sexta-feira, outubro 31, 2003
Deus é Brasileiro
Uma vez que alguém telefonou ao Coroneu depois das 3 da manhã, vem o Coroneu tentar recuperar o sono aqui. Deixa esta foto tirada a um vidro traseiro de um Ford, e dedica-a ao Nuno ML que gostou especialmente dela e que a esta hora deve estar no sétimo sono porque amanhã - que é hoje - tem de se levantar às 7:00h e de certeza que ninguém lhe telefonou para dizer "Oi desculpe, é engano".
domingo, outubro 26, 2003
Aberto até de madrugada, o normal.
O Coroneu saiu de casa sozinho, normal.
É sábado, dia da disco 3 ruas pararelas. Se fosse sexta era na 1ª paralela.
É a área mais segura da cidade (Se fosse quinta já seria mais longe).
Conheceu uma miuda interessante na disco de 1 a 10, 7. O que já é bom
e também era bonita à luz da disco. Interessante significa que fala.
Sai da disco. São 06:05h.
Um tipo adormeceu ao volante com o carro parado e a porta aberta,
tinha vomito no chão, podia ter-lhe roubado o carro, normal.
Noutro carro o tipo com acento inclinado e a namorada ao lado de radio ligado,
à espera para ele conduzir. Fez olhinhos ao Coroneu.
Prossegue na rua. Mais acima gritos. Passa p o outro lado da rua.
Gritos, dois gajos passam, um deles em tronco nu.
O k era? Luta com facas e uma garota a gritar, não se sabe qual provocou qual.
Prossegue, atalha pela catedral.
A curvar na rua do Coroneu, uma carro abranda e baixa os vidros fumados
'Quer carona', diz alguém la de dentro.
Atravessa a rua em frente sem entrar rua dele e finje que não ouve.
O carro encosta quase e o tipo repete.
Coroneu toma atitude. Bem diz o Alexandre q às vezes dá jeito passar-se por brasileiro.
'Conheço você?', resposta: 'n, mas pode conhecer'. O carro quase parado, parecia q o tipo ia sair.
Coroneu toma atitude.
pára e diz :'voce quer levar bala?'
'tranquilo cara' diz o condutor do carro antes de arrancar depressa.
Coroneu dá a volta ao quarteirao passa pelas putas e pelos travestis: 'boa noite colegas', diz.
Vira p a rua dele e está em casa q fica na área mais segura da cidade
(onde há 2 meses raptaram 1 gajo à saida da disco na 1ª paralela). O normal.
sábado, outubro 11, 2003
Oktoberfest preview
Bom, são 21H20m e o Coroneu está a ponderar meter-se à estrada com o bólide que atende pelo nome de Xuxa com o propósito de encontrar os capetas portugueses que chegam de São Paulo, directamente para a Oktoberfest.
A Oktoberfest dizem que é a segunda maior festa de cerveja do mundo, mas não devem conhecer a queima das fitas em Coimbra. Pelo que explicaram ao Coroneu, é uma réplica da de Munique, dura 2 semanas e meia tem mais de 400 horas de música e a grande atração é o choppwagen - distribui a cerveja de graça pelas ruas.
Acontece em Blumenau, a cidade mais alemã do Brasil e ainda são uns belos 150 km de Joinville. Será que a Xuxa aguenta tanto e de uma só vez? Bem, hoje já o Coroneu perdeu, às 21:30, o Concurso Nacional de Tomadores de Chope-em-Metro, no Pavilhão B...
Também disseram que aquilo é só bebedos e porradaria! A ver vamos... 'Pode ser que dê para matar saudades dos arraias', pondera o Coroneu.
terça-feira, setembro 16, 2003
Capitaes da areia II
Estavam na mesa 3 coxas de frango e 3 fantas de uva.
O Capitão nº1 perguntou enquanto mastigava
"De onde tu é? Fala estranho o sinhô."
e o Coroneu apeteceu-lhe responder
"Eu sou de todo o lado e falo todas as linguas, gúri"
O Capitão nº2 riu-se de espanto com 'gúri' e entornou fanta e frango da boca e o Capitão nº1
"Tu fala africano?"
-"Em África há 39 linguas e eu falo todas"
O Capitão nº2 riu-se outra vez e perguntou
"Tu já foi na África?"
-"Já, em todo o lado".
O Capitão nº1 embasbacado
"Tu já andou de avião??"
- "Já, e de helicóptero e de submarino e de avião de guerra e de porta aviões"
"Todo o Domingo nós vamo ao aeroporto ver os avião", disse o Capitão nº1.
Ao Domingo em todas as cidades do mundo, há sempre alguém a ver os aviões no aeroporto, repetiu o Coroneu.
Capitaes da areia I
Porto Alegre
O táxi encostou frente ao terminal de autocarro, e enquanto à frente o Coroneu ia contando os reais do bolso, o Capitão surgiu do passeio para retirar a mala castanha do banco de trás.
O Capitão é um pequeno garoto mulato com ranho, de bermudas e t-shirt roída e que repetia
"sinhô, tem 1 reau sinhô?".
O Coroneu pagou o táxi que apagou a luz interna e arrancou e o garoto continuava
"sinhô, tem 1 reau sinhô?".
O Coroneu foi comer na lanchonete e disse que pagava um jantar ao garoto, e o garoto aceitou mas apontou "Mas sinhô, tem ele ali também", que era outro garoto mulato com ranho a abrir porta a outro táxi.
Há 10 milhoes de meninos de rua no Brasil, tantos quantos habitantes em Portugal. Sao assassinados 4 por dia. O Coroneu mandou chamar o outro Capitão e sentou-se na lanchonete. Quando os dois chegaram, sentaram-se na mesma mesa em frente, com ranho e t-shirt roida igual, à espera da comida.
Como não cheiravam mal ninguém se importou.
O táxi encostou frente ao terminal de autocarro, e enquanto à frente o Coroneu ia contando os reais do bolso, o Capitão surgiu do passeio para retirar a mala castanha do banco de trás.
O Capitão é um pequeno garoto mulato com ranho, de bermudas e t-shirt roída e que repetia
"sinhô, tem 1 reau sinhô?".
O Coroneu pagou o táxi que apagou a luz interna e arrancou e o garoto continuava
"sinhô, tem 1 reau sinhô?".
O Coroneu foi comer na lanchonete e disse que pagava um jantar ao garoto, e o garoto aceitou mas apontou "Mas sinhô, tem ele ali também", que era outro garoto mulato com ranho a abrir porta a outro táxi.
Há 10 milhoes de meninos de rua no Brasil, tantos quantos habitantes em Portugal. Sao assassinados 4 por dia. O Coroneu mandou chamar o outro Capitão e sentou-se na lanchonete. Quando os dois chegaram, sentaram-se na mesma mesa em frente, com ranho e t-shirt roida igual, à espera da comida.
Como não cheiravam mal ninguém se importou.
quarta-feira, setembro 10, 2003
Minha Brasilia amarela
Hoje comprei o motor para a Xuxa, finalmente.
O motor é um 1600, custou-me R$400 e descobri-o num recôndido ferro velho da Rua Dona Francisca.
O motor é de uma brasilia amarela de 1981, que já sem rodas jazia como uma rainha deposta e abandonada entre sucata de baterias orfãs, fogões ferrugentos e matriculas de carros defuntos.
A compra foi à base de troca.
No recibo o senhor amavelmente escreveu fusca em vez de brasilia, com a referência do motor. Valoriza mais o carro na hora da venda, disse ele - é o jeitinho brasileiro.
Minha brasilia amarela...meu cordão violão... p'ra modo da genti siamar...
O motor é um 1600, custou-me R$400 e descobri-o num recôndido ferro velho da Rua Dona Francisca.
O motor é de uma brasilia amarela de 1981, que já sem rodas jazia como uma rainha deposta e abandonada entre sucata de baterias orfãs, fogões ferrugentos e matriculas de carros defuntos.
A compra foi à base de troca.
No recibo o senhor amavelmente escreveu fusca em vez de brasilia, com a referência do motor. Valoriza mais o carro na hora da venda, disse ele - é o jeitinho brasileiro.
Minha brasilia amarela...meu cordão violão... p'ra modo da genti siamar...
sexta-feira, setembro 05, 2003
quinta-feira, setembro 04, 2003
O Clone
Clonaram o telefone ao Nuno assim que o avião aterrou em Congonhas.
A clonagem de telemóveis é operada por quadrilhas especializadas principalmente nos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo.
Com um scanner ou um receptor de rádio de alta frequência, o criminoso consegue identificar os números da linha e de série de um aparelho que esteja fazendo uma ligação de um local próximo. Esses dados são então transferidos para um outro aparelho, o "clone". A partir daí, as ligações feitas do clone são registradas na conta do proprietário do aparelho original.
Pois é Nuno, foi o que te aconteceu... Sabes porquê? Porque o telemóvel estava a operar na rede analógica (accionada em certos locais, onde o sistema digital não está disponível, ou por aparelhos antigos sem essa tecnologia).
Na maioria dos Estados brasileiros, as operadoras da banda A utilizam a tecnologia TDMA, a mesma da TIM. Quando viajam para esses lugares, os clientes da TIM continuam falando no modo digital, a salvo dos clonadores. O problema começa quando eles entram em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia ou Sergipe. Nesses Estados, as operadoras da banda A utilizam outro padrão, o CDMA, fazendo com que os celulares da TIM funcionem no modo analógico, abrindo uma brecha para a clonagem.
No Brasil o problema pode ser resolvido se, antes de entrar nesses Estados o dono configurar o aparelho para operar na banda B (no caso da TIM) ou na banda A (no caso da Vivo).
E pronto, uma lição de anti-clonagem. Só falta dizer que a tecnologia GSM é praticamente imune à clonagem porque apenas funciona em modo digital.
A possivel conclusão idiota é deduzir que a bezerra clonada ou lá o que foi, era analógica.
A clonagem de telemóveis é operada por quadrilhas especializadas principalmente nos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo.
Com um scanner ou um receptor de rádio de alta frequência, o criminoso consegue identificar os números da linha e de série de um aparelho que esteja fazendo uma ligação de um local próximo. Esses dados são então transferidos para um outro aparelho, o "clone". A partir daí, as ligações feitas do clone são registradas na conta do proprietário do aparelho original.
Pois é Nuno, foi o que te aconteceu... Sabes porquê? Porque o telemóvel estava a operar na rede analógica (accionada em certos locais, onde o sistema digital não está disponível, ou por aparelhos antigos sem essa tecnologia).
Na maioria dos Estados brasileiros, as operadoras da banda A utilizam a tecnologia TDMA, a mesma da TIM. Quando viajam para esses lugares, os clientes da TIM continuam falando no modo digital, a salvo dos clonadores. O problema começa quando eles entram em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia ou Sergipe. Nesses Estados, as operadoras da banda A utilizam outro padrão, o CDMA, fazendo com que os celulares da TIM funcionem no modo analógico, abrindo uma brecha para a clonagem.
No Brasil o problema pode ser resolvido se, antes de entrar nesses Estados o dono configurar o aparelho para operar na banda B (no caso da TIM) ou na banda A (no caso da Vivo).
E pronto, uma lição de anti-clonagem. Só falta dizer que a tecnologia GSM é praticamente imune à clonagem porque apenas funciona em modo digital.
A possivel conclusão idiota é deduzir que a bezerra clonada ou lá o que foi, era analógica.
domingo, agosto 31, 2003
Como se ferir a ouvir musica e a ver TV
Receita:
1 eguinha pócótó
1/2 lacraia
1 'já não aguento mais viver sem você, pára de tomar LSD'
2 musicas de rodeio
misturar tudo à hora do 'cidade em alerta'
Tomar acompanhado de pegadinhas e beber um gole cada vez que se ouvir 'O quê, o quê, o quê, o quê!!!'
É feridos garantidos. Se não o próprio, os tipos das pegadinhas, que levam porrada até dizer chega.
1 eguinha pócótó
1/2 lacraia
1 'já não aguento mais viver sem você, pára de tomar LSD'
2 musicas de rodeio
misturar tudo à hora do 'cidade em alerta'
Tomar acompanhado de pegadinhas e beber um gole cada vez que se ouvir 'O quê, o quê, o quê, o quê!!!'
É feridos garantidos. Se não o próprio, os tipos das pegadinhas, que levam porrada até dizer chega.
quarta-feira, agosto 27, 2003
Tanto sol no Brasil, diziam
Este microclima não é nada solarento.
Bom, também estamos no inverno...
Amanhã está esta neblina por cima da cidade e não se vai ver nada de Marte aposto
Escreveu-me um senhor da Associação de Astronomia de Joinville a oferecer a casa p ir lá e levar pessoal.
Ainda nos cai é o céu em cima da cabeça, em gema de ovo.
O Abraracourcix é que tinha razão.
Bom, também estamos no inverno...
Amanhã está esta neblina por cima da cidade e não se vai ver nada de Marte aposto
Escreveu-me um senhor da Associação de Astronomia de Joinville a oferecer a casa p ir lá e levar pessoal.
Ainda nos cai é o céu em cima da cabeça, em gema de ovo.
O Abraracourcix é que tinha razão.
terça-feira, agosto 26, 2003
Balneario de Camboriu como mini rio
tem o calçadão e o Cristo (que muda de cor) só falta a violência e a favela.
quinta-feira, agosto 21, 2003
Triiiim Triiiim ... Adrielleeeeeee
A rua do Coroneu, para não quebrar a tradição, é rua fina de dia e de putaria à noite.
Mais ou menos como no Técnico, de dia as mentes brilhantes de noite as prostitutas brilhavam.
Já em Génova, na Tommaso Invrea, era só cair a noite e brotavam aquelas flores dos passeios. Com a particularidade de dizerem 'ó lindinho anda cá' em italiano.
Isto tudo para dizer que ia o Coroneu de regresso a casa, às 22h de ontem, a curvar a Rua Principe qd toca o telefone do orelhão público. Atendo, não atendo, está bem, vou atender - a pensar no caso do filme...
'Oi? Tudo bom, vc pode passar-me à Adrielle por favor?'
'Mas só aqui estou eu...'
'Não tem garota de programa ai?'
'Ah..er... tem, tem duas ali no canto', respondeu o Coroneu
'Ah, vc pode chamar a Adrielle p'ra mim'
'Mas, er... eu não conheço'
'Ela é uma garota de programa, gente fina, faz boquete e não reclama, pode chamar moço, nao tem problema'
'Ok'
'Ó Adrielleeeeeeeeeeeeeeee'. Veio uma garota que afinal era garoto vestido de garota, neguinha, disse 'obrigado moço' e atendeu o telefone.
'Ahté que enfim, tava vendo que tinha esquecido de mim', ouviu o Coroneu antes de se afastar.
Mais ou menos como no Técnico, de dia as mentes brilhantes de noite as prostitutas brilhavam.
Já em Génova, na Tommaso Invrea, era só cair a noite e brotavam aquelas flores dos passeios. Com a particularidade de dizerem 'ó lindinho anda cá' em italiano.
Isto tudo para dizer que ia o Coroneu de regresso a casa, às 22h de ontem, a curvar a Rua Principe qd toca o telefone do orelhão público. Atendo, não atendo, está bem, vou atender - a pensar no caso do filme...
'Oi? Tudo bom, vc pode passar-me à Adrielle por favor?'
'Mas só aqui estou eu...'
'Não tem garota de programa ai?'
'Ah..er... tem, tem duas ali no canto', respondeu o Coroneu
'Ah, vc pode chamar a Adrielle p'ra mim'
'Mas, er... eu não conheço'
'Ela é uma garota de programa, gente fina, faz boquete e não reclama, pode chamar moço, nao tem problema'
'Ok'
'Ó Adrielleeeeeeeeeeeeeeee'. Veio uma garota que afinal era garoto vestido de garota, neguinha, disse 'obrigado moço' e atendeu o telefone.
'Ahté que enfim, tava vendo que tinha esquecido de mim', ouviu o Coroneu antes de se afastar.
terça-feira, agosto 19, 2003
No entanto movia-se
Travões quebrados, correia gasta, transmissão roida, e no entanto, no entanto ela movia-se...
Seria amor, pá?
Ainda hoje a fui ver à oficina de reabilitação.
Que saudades que eu tenho da Xuxa
Paulada
Paula pá és uma fixe, diz o Coroneu, portanto se vais para Portugal hoje dá umas Pauladas nesses tipos.
Aproveita e dá uma Paulada por mim também.
Um dia destes encontramo-nos outra vez, com a malta daqui, a beber café português vindo do Brasil ou finos ou imperiais e a petiscar tremoços, numa esplanada ao sol.
E quem sabe, depois de um almoço de pijereva!
Agora tocar outra vez num tucano por livre vontade do próprio é que vai ser mais dificil...
E para fazer a digestão que tal uma volta numa fusca cor de laranja a precisar de um empurrãzinho? (empurrãozinho, é só no fusca!)
Aproveita e dá uma Paulada por mim também.
Um dia destes encontramo-nos outra vez, com a malta daqui, a beber café português vindo do Brasil ou finos ou imperiais e a petiscar tremoços, numa esplanada ao sol.
E quem sabe, depois de um almoço de pijereva!
Agora tocar outra vez num tucano por livre vontade do próprio é que vai ser mais dificil...
E para fazer a digestão que tal uma volta numa fusca cor de laranja a precisar de um empurrãzinho? (empurrãozinho, é só no fusca!)
Motor para o caneco
O Coroneu levou uma paulada quando o taxista olhou a Xuxa e disse:
- Hum... seu motor bloqueou.
No dia seguinte, segunda feira, chamou o rebocador que disse:
- É, o motor está bloqueado.
Quando cheguou à oficina, vieram dois mecânicos e o Coroneu disse:
- Foi o motor... bloqueou...
Eles abriram o capot traseiro e um disse para o outro:
- O motor...
E o outro:
- ... bloqueou.
Olharam os dois para o Coroneu:
- Moço, seu motor...
E o outro:
- ...bloqueou.
Em resumo o Coroneu vai ter de comprar um motor novo.
Porquê?
- É, porque bloqueou...
Lá vai o Coroneu ter de visitar os ferro velhos, sucatas e depósitos de carros roubados...
- Hum... seu motor bloqueou.
No dia seguinte, segunda feira, chamou o rebocador que disse:
- É, o motor está bloqueado.
Quando cheguou à oficina, vieram dois mecânicos e o Coroneu disse:
- Foi o motor... bloqueou...
Eles abriram o capot traseiro e um disse para o outro:
- O motor...
E o outro:
- ... bloqueou.
Olharam os dois para o Coroneu:
- Moço, seu motor...
E o outro:
- ...bloqueou.
Em resumo o Coroneu vai ter de comprar um motor novo.
Porquê?
- É, porque bloqueou...
Lá vai o Coroneu ter de visitar os ferro velhos, sucatas e depósitos de carros roubados...
segunda-feira, agosto 18, 2003
A Xuxa e a xupeta
Afinal agora o Coroneu estava sozinho, falou com amor e carinho até fez promessas de comprar casa na praia e um óleo topo de gama que todas as amigas da Xuxa cobiçam e ela nada, não arranca.
Passa da meia noite, desde que deixaram de fabricar Fuscas a taxa de roubos em Santa Catarina subiu para 20 fuscas/noite, a maior do Brasil, e só estão táxis ali ao pé.
O Coroneu chamou um taxista e disse:
- Amigo, penso q o meu carro tem a bateria em baixo, você tem um cabo?
E o taxista disse aos outros taxistas:
- Amigos, já venho vou ali fazer uma xupeta a este camarada.
Ora o Coroneu como desconfiou do taxista relacionar o nome da Xuxa com xupeta, esclareceu logo:
- Amigo, só preciso de um cabo para a bateria.
- Tenho aqui um cabo, vamos lá fazer essa xupeta.
Pronto, xupeta aqui, além de muitas outras coisas, significa ligar as baterias pelo cabo.
Interessante, este vocábulo...
Quanto à Xuxa, nem com xupeta foi... os ciúmes é uma coisa mortal...
- Bloqueou mesmo o motor, disse o táxista antes de se ir embora.
E lá ficou o Coroneu a xuxar no dedo, depois da meia noite numa rua escura como a noite mais escura. 'Coitadinho do Croconeu', dirão.
Passa da meia noite, desde que deixaram de fabricar Fuscas a taxa de roubos em Santa Catarina subiu para 20 fuscas/noite, a maior do Brasil, e só estão táxis ali ao pé.
O Coroneu chamou um taxista e disse:
- Amigo, penso q o meu carro tem a bateria em baixo, você tem um cabo?
E o taxista disse aos outros taxistas:
- Amigos, já venho vou ali fazer uma xupeta a este camarada.
Ora o Coroneu como desconfiou do taxista relacionar o nome da Xuxa com xupeta, esclareceu logo:
- Amigo, só preciso de um cabo para a bateria.
- Tenho aqui um cabo, vamos lá fazer essa xupeta.
Pronto, xupeta aqui, além de muitas outras coisas, significa ligar as baterias pelo cabo.
Interessante, este vocábulo...
Quanto à Xuxa, nem com xupeta foi... os ciúmes é uma coisa mortal...
- Bloqueou mesmo o motor, disse o táxista antes de se ir embora.
E lá ficou o Coroneu a xuxar no dedo, depois da meia noite numa rua escura como a noite mais escura. 'Coitadinho do Croconeu', dirão.
domingo, agosto 17, 2003
Morrer de Ciumes
Aqui está a prova senhores! Aqui está a prova que a Xuxa é uma fusca
(não um fusca)
com temperamento feminino!
Ia o Coroneu depois do concerto dos J-Quest, a dar boleia (carona) a alguns amigos e quis o destino que todos os amigos que entraram na Xuxa fossem meninas.
Quis também o destino que, após tantos esforços e dedicação à Xuxa, ela desatasse a reclamar no semáforo anterior ao Paiol para,
(tal o requinte de malvadez calculado, tão caracteristico do género feminino)
exactamente em frente ao dito bar/restaurante simplesmente bloquear o motor.
As meninas foram forçadas a sair do veiculo e ajudar o Coroneu a empurrar o mesmo para a beira do passeio.
Sabendo que o Paiol corresponde eventualmente à Vela Latina daqui do sítio, adicionando que as meninas tapavam a cara com uma das mãos empurrando o veículo com outra, o resultado é que o Coroneu não se admira se nenhuma dessas meninas nunca mais o convidar para um simples café, ou virar a cara quando o vir na rua.
E agora vão lá dizer ao Coroneu que o fusca não é fémea...
Tudo por causa dos ciúmes.
Dass... Morreu de ciúmes, a puta!
(não um fusca)
com temperamento feminino!
Ia o Coroneu depois do concerto dos J-Quest, a dar boleia (carona) a alguns amigos e quis o destino que todos os amigos que entraram na Xuxa fossem meninas.
Quis também o destino que, após tantos esforços e dedicação à Xuxa, ela desatasse a reclamar no semáforo anterior ao Paiol para,
(tal o requinte de malvadez calculado, tão caracteristico do género feminino)
exactamente em frente ao dito bar/restaurante simplesmente bloquear o motor.
As meninas foram forçadas a sair do veiculo e ajudar o Coroneu a empurrar o mesmo para a beira do passeio.
Sabendo que o Paiol corresponde eventualmente à Vela Latina daqui do sítio, adicionando que as meninas tapavam a cara com uma das mãos empurrando o veículo com outra, o resultado é que o Coroneu não se admira se nenhuma dessas meninas nunca mais o convidar para um simples café, ou virar a cara quando o vir na rua.
E agora vão lá dizer ao Coroneu que o fusca não é fémea...
Tudo por causa dos ciúmes.
Dass... Morreu de ciúmes, a puta!
sábado, agosto 16, 2003
O Idiota, mas nao o de Dostoievski
O Coroneu foi ao teatro. Foi muito interessante, tão interessante que o Coroneu nem se lembra do nome da peça.
Depois do teatro foi um jantar, numa pizzaria, desta vez não foi rodizio de pizzas foi pizza de chocolate. O Jantar foi com a Paula, o Nuno, o Nilo ....
Tudo porque a Paula se vai embora... Quer dizer, jantar teria que se jantar à mesma...
Porque é que a Paula se vai embora?, pergunta o público e o Coroneu também.
Por causa do teatro.
Qual teatro, aquele que foi tão interessante que ninguém se lembra o nome da peça?
Não, um teatro que de interessante não teve nada mas em contrapartida toda a gente se lembra do nome da peça...E que peça!... Idiotas.
Depois do teatro foi um jantar, numa pizzaria, desta vez não foi rodizio de pizzas foi pizza de chocolate. O Jantar foi com a Paula, o Nuno, o Nilo ....
Tudo porque a Paula se vai embora... Quer dizer, jantar teria que se jantar à mesma...
Porque é que a Paula se vai embora?, pergunta o público e o Coroneu também.
Por causa do teatro.
Qual teatro, aquele que foi tão interessante que ninguém se lembra o nome da peça?
Não, um teatro que de interessante não teve nada mas em contrapartida toda a gente se lembra do nome da peça...E que peça!... Idiotas.
sexta-feira, agosto 15, 2003
O Criado Mudo
Ora ai está uma expressão com lógica.
'Criado mudo' é como os brasileiros chamam à mesa de cabeceira.
A origem do nome: os pioneiros quando chegavam ao Brasil tinham um criado que ficava do lado da cama. Depois, quando surgiu a moda do mobiliário no quarto, o nome do criado que ficava segurando as coisas ao lado da cama, passou para a mesa de cabeceira.
Quando o Coroneu diz mesa de cabeceira no Brasil ninguém conhece. O Coroneu bebe outro gole e corrige: 'criado mudo'.
'Criado mudo' é como os brasileiros chamam à mesa de cabeceira.
A origem do nome: os pioneiros quando chegavam ao Brasil tinham um criado que ficava do lado da cama. Depois, quando surgiu a moda do mobiliário no quarto, o nome do criado que ficava segurando as coisas ao lado da cama, passou para a mesa de cabeceira.
Quando o Coroneu diz mesa de cabeceira no Brasil ninguém conhece. O Coroneu bebe outro gole e corrige: 'criado mudo'.
Mi casa ès su casa - report
Foi dificil encontrar casa mobilada em Joinville. Demorou um mês a encontrar, mas o Coroneu não tem onde lavar roupa, contratou uma senhora
(uma história curiosa que fica para a próxima vez).
É rara a casa que tem banheira porque aqui é considerada um luxo.
Quando tem banheira - mais em hotel - normalmente é hidromassagem. A casa fica no 8ºandar nominal, que efectivamente é o 13º, num edificio de 20 andares. Tem sala, 1 quarto, cozinha e varanda.
Da varanda vê-se a cidade em frente, o morro à direita e as montanhas à esquerda.
Quando há trovoada é uma maravilha ver dali o céu a rebentar todo.
Que pode o Coroneu dizer? Mi casa ès su casa.
(uma história curiosa que fica para a próxima vez).
É rara a casa que tem banheira porque aqui é considerada um luxo.
Quando tem banheira - mais em hotel - normalmente é hidromassagem. A casa fica no 8ºandar nominal, que efectivamente é o 13º, num edificio de 20 andares. Tem sala, 1 quarto, cozinha e varanda.
Da varanda vê-se a cidade em frente, o morro à direita e as montanhas à esquerda.
Quando há trovoada é uma maravilha ver dali o céu a rebentar todo.
Que pode o Coroneu dizer? Mi casa ès su casa.
domingo, agosto 03, 2003
A Xuxa e o Coroneu
Pois é, foi neste dia que o Coroneu comprou um fusca.
Como toda a beleza brasileira, tem um nome que com confiança e 2 copos de cachaça reduz-se ao diminutivo.
Chama-se Laranja Mecânica ou
(para os amigos)
Xuxa.
Tem a idade do Coroneu, e algumas heranças do período duro da escravidão. Libertada por R$2000, foi amor à primeira vista
(não à do Coroneu à do mecânico).
Estava uma maluca desenfreada ao ínicio (a prova é que, na primeira vez que foi descer a rampa de estacionamento do Coroneu, o pedal não funcionou, o travão de mão idem aspas e sorte não atravessar nenhum carro à frente da garagem - quando o Coroneu olhou para trás só viu o porteiro, e os Nunos de mãos na cabeça).
Quando a conheceu, o Coroneu ofereceu-lhe um banho de espuma demorado e um sistema de freios - que custou mais R$500 e o seu amor incondicional, depois de pagar a pronto, claro.
O local da compra foi, se a memória não falha, a R. Otto Benack uma transversal à Santos Drummond que vai para o aeroporto. A testemunha foi o Nuno E. que veio de São Paulo e que teve o previlégio de ficar com a primeira peça da Xuxa na mão - o magnifico puxador de vidro da porta do pendura... Foi só o inicio de uma história de amor repleta de aventuras, traições, sangue, suor e lágrimas, como o amável público gosta.
sábado, março 22, 2003
A Fabrica de Fundiçao - report
Fica a uns 20/30 minutos da casa do Coroneu. Apanha-se o autocarro (ônibus), que no verão é um armazém de suadoiro e de inverno até se vai bem (o segredo é entrar de lado para arranjar lugar sentado). No outro dia o motorista parou, pegou num maço tamanho cabeça-Mário-Soares saiu para dar umas marretadas nas rodas, mas não estavam furadas e continuou o trajecto.
A fábrica em si tem 5000 empregados e até está bem organizada. O pior foi ao principio ainda com temperaturas exteriores de 35ºC (final de Verão) e no interior ao pé de fornos a 1500ºC. Outro armazém de suadoiro. Se ficávamos parados o chão manchava pingado do suor...
O Coroneu está na área de conexões q são aqueles ' T's ' ou curvas ou junções que servem para ligar dois ou três tubos de ferro (canalizacões de água e gás). O processo começa na fundição do metal e acaba na expedição. É a 3ª maior fundição do mundo ("e a maior da América Latina", como eles aqui gostam de salientar), exporta p Europa, Ásia, EUA...
O horário de trabalho é das 7:30h - 17:00h, pois é aqui amanhece e escurece mais cedo, uma coisa a que o Coroneu ainda não se habituou bem...
A fábrica em si tem 5000 empregados e até está bem organizada. O pior foi ao principio ainda com temperaturas exteriores de 35ºC (final de Verão) e no interior ao pé de fornos a 1500ºC. Outro armazém de suadoiro. Se ficávamos parados o chão manchava pingado do suor...
O Coroneu está na área de conexões q são aqueles ' T's ' ou curvas ou junções que servem para ligar dois ou três tubos de ferro (canalizacões de água e gás). O processo começa na fundição do metal e acaba na expedição. É a 3ª maior fundição do mundo ("e a maior da América Latina", como eles aqui gostam de salientar), exporta p Europa, Ásia, EUA...
O horário de trabalho é das 7:30h - 17:00h, pois é aqui amanhece e escurece mais cedo, uma coisa a que o Coroneu ainda não se habituou bem...
quinta-feira, março 20, 2003
Joinville, essa bela localidade - report
fica no estado de Santa Catarina, no sul. Tem quase 500 mil habitantes, o mesmo número que o Porto, mas muito menos opções. É a maior cidade do estado embora não seja a capital (que é Florianópolis - Floripa - chamada 'ilha mágica', onde passei o carnaval).
Fica na costa e a praia mais próxima é a 40 minutos de carro, na ilha de São Francisco. Um braço do mar (chamado rio(?) cachoeira), atravessa a cidade, ao lado do morro que ainda não tem favela. Como em todo o sul a especialidade gastronómica é o churrasco, aqui também se come muito marisco.Rodizio de pizzas, frutos do mar, whiskeria - é dificil arranjar peixe!.
Em volta da cidade é só mata atlântica, muito cerrada e verde, cheia de lianas e rica em fauna. Para abrir trilhas só com catana e nunca sozinho. Tem dois cognomes: cidade das flores e cidade das bicicletas (embora só tenha uma ciclovia q é na saída da minha fábrica). As ruas são perpendiculares e rectas, com edificios que parecem o norte da europa. Tanto as ruas como o sobrenome das pessoas são muito do género Schmidt, Meyer, Falgatter, Mueller...
Tem um minizoologico, com capivaras (genero de javali), papagaios, tucanos, araras, macacos e outros afins... Tem 2 centros comerciais, sendo o principal do grupo do Berlusconi. Tem um hipermercado, o BIG, da nossa Sonae. Os dois clubes que há são o JEC (Joinville Esport Clube) e o Caxias.
Eventos culturais, desde 28 de Fevereiro, houve: 3 teatros e 3 concertos de musica. Esta última semana houve também o grande acontecimento que é a semana da dança, em que se vêm apresentar grupos da região e de outras nacionalidades; inclui dança de rua, bailado, contemporanea, jazz...
Esperamos com ansiedade a Oktober Fest, em Outubro.
sexta-feira, março 14, 2003
Do Brasil - report
Como diz o Tiago C., outro capeta camarada do Coroneu, o Brasil não é um país são vários países.
(ele disse em copofonia, portanto é capaz de n se lembrar, mas o Coroneu dá-lhe as honras à mesma)
O Coroneu já foi a Porto Seguro na Bahia (nordeste), ao Rio de Janeiro e a São Paulo. As pessoas são muito diferentes entre si, na Bahia são mais pobres e básicas, pele mais escura, mas simpáticas e acolhedoras, no Rio mais descontraídas, morenos da praia, passeiam na rua junto ao calçadão à noite, gostam de conversar são informadas mas simpaticas e acolhedoras, em SP mais preocupadas e profissionais, muitas preocupações de segurança, muito envolvidas com as 1001 opções culturais, mas simpáticas e acolhedoras.
Em Joinville, pela influência sobretudo alemã que colonizou a região, são mais trabalhadoras, nivel de vida mais alto, pele branca, cabelo e olhos claros, diz-se serem as pessoas mais bonitas do brasil, simpáticas mas nem tanto acolhedoras.
O ordenado minimo aumentou em Março 40 reais com o Lula - é agora de 240 (+/-14.400$00).
(ele disse em copofonia, portanto é capaz de n se lembrar, mas o Coroneu dá-lhe as honras à mesma)
O Coroneu já foi a Porto Seguro na Bahia (nordeste), ao Rio de Janeiro e a São Paulo. As pessoas são muito diferentes entre si, na Bahia são mais pobres e básicas, pele mais escura, mas simpáticas e acolhedoras, no Rio mais descontraídas, morenos da praia, passeiam na rua junto ao calçadão à noite, gostam de conversar são informadas mas simpaticas e acolhedoras, em SP mais preocupadas e profissionais, muitas preocupações de segurança, muito envolvidas com as 1001 opções culturais, mas simpáticas e acolhedoras.
Em Joinville, pela influência sobretudo alemã que colonizou a região, são mais trabalhadoras, nivel de vida mais alto, pele branca, cabelo e olhos claros, diz-se serem as pessoas mais bonitas do brasil, simpáticas mas nem tanto acolhedoras.
O ordenado minimo aumentou em Março 40 reais com o Lula - é agora de 240 (+/-14.400$00).
domingo, março 09, 2003
O microclima da Mata Atlântica - report
(sem conotações sexuais)
Bem vindo a Joinville e à Mata Atlântica onde a temperatura se mantém sobre os 30ºC fora da fábrica. Dentro da fábrica ao pé dos cubilôs quando paramos para explicarem, o cimento do chão fica manchado do suor. Os fornos cubilôs estão a 1500ºC. É duro trabalhar em fundição.
A roupa já se cola ao corpo do Coroneu 5 minutos antes de sair de casa. No Verão o truque é entrar no autocarro - ônibus - e ficar em pé, junto à janela. Sentado não que a camisa fossiliza-se ao acento. O autocarro consegue suar mais que o apinhado lá dentro.
Depois dos fornos sair para os 35ºC ao sol, parece uma piscina de água fresca. Ao entardecer chove e troveja uns 10 minutos, por vezes árvores caiem em cima de carros imprevidentes e cortam as ruas inundadas.
Ao menos arrefece em Joinville, pelo que dizem o 2º lugar com maior humidade do planeta...
Bem vindo a Joinville e à Mata Atlântica onde a temperatura se mantém sobre os 30ºC fora da fábrica. Dentro da fábrica ao pé dos cubilôs quando paramos para explicarem, o cimento do chão fica manchado do suor. Os fornos cubilôs estão a 1500ºC. É duro trabalhar em fundição.
A roupa já se cola ao corpo do Coroneu 5 minutos antes de sair de casa. No Verão o truque é entrar no autocarro - ônibus - e ficar em pé, junto à janela. Sentado não que a camisa fossiliza-se ao acento. O autocarro consegue suar mais que o apinhado lá dentro.
Depois dos fornos sair para os 35ºC ao sol, parece uma piscina de água fresca. Ao entardecer chove e troveja uns 10 minutos, por vezes árvores caiem em cima de carros imprevidentes e cortam as ruas inundadas.
Ao menos arrefece em Joinville, pelo que dizem o 2º lugar com maior humidade do planeta...
quinta-feira, março 06, 2003
terça-feira, fevereiro 25, 2003
Dia 1 no Brasil
Depois de 10 horas no avião directo Lisboa / S.Paulo aterrei no aeroporto às 5:30 da matina.
Apanhei um táxi para o apartamento do Tiago B. Lá estava o anfitrião e chegou depois a Dalila R e o Nuno E.
Como só tinha avião às 16:40 acabei por adormecer quando os outros foram trabalhar.
Apanhei o avião no outro aeroporto e às 17:20 estava a aterrar em Joinville - 32°C e uma humidade arrepiante.
Esperei uns 15 minutos e apareceu o meu anfitrião em Joinville, o Nuno ML, um C4.
Quando chegámos a casa, estavamos a preparamo-nos para sair quando rebentou uma tempestade tropical com tromba de chuva e relâmpagos e vento. O calor continuava. Passados uns 20 minutos acabou. Fomos tentar sair mas as estradas da cidade estavam alagadas ou cortadas pelas árvores que cairam. Não conseguimos chegar ao centro da cidade. O calor continuava e fomos dormir, no outro dia às 8:00 da manhã ia para a fábrica.
Apanhei um táxi para o apartamento do Tiago B. Lá estava o anfitrião e chegou depois a Dalila R e o Nuno E.
Como só tinha avião às 16:40 acabei por adormecer quando os outros foram trabalhar.
Apanhei o avião no outro aeroporto e às 17:20 estava a aterrar em Joinville - 32°C e uma humidade arrepiante.
Esperei uns 15 minutos e apareceu o meu anfitrião em Joinville, o Nuno ML, um C4.
Quando chegámos a casa, estavamos a preparamo-nos para sair quando rebentou uma tempestade tropical com tromba de chuva e relâmpagos e vento. O calor continuava. Passados uns 20 minutos acabou. Fomos tentar sair mas as estradas da cidade estavam alagadas ou cortadas pelas árvores que cairam. Não conseguimos chegar ao centro da cidade. O calor continuava e fomos dormir, no outro dia às 8:00 da manhã ia para a fábrica.