domingo, agosto 03, 2003

A Xuxa e o Coroneu



Pois é, foi neste dia que o Coroneu comprou um fusca.
Como toda a beleza brasileira, tem um nome que com confiança e 2 copos de cachaça reduz-se ao diminutivo.

Chama-se Laranja Mecânica ou
(para os amigos)
Xuxa.

Tem a idade do Coroneu, e algumas heranças do período duro da escravidão. Libertada por R$2000, foi amor à primeira vista
(não à do Coroneu à do mecânico).

Estava uma maluca desenfreada ao ínicio (a prova é que, na primeira vez que foi descer a rampa de estacionamento do Coroneu, o pedal não funcionou, o travão de mão idem aspas e sorte não atravessar nenhum carro à frente da garagem - quando o Coroneu olhou para trás só viu o porteiro, e os Nunos de mãos na cabeça).

Quando a conheceu, o Coroneu ofereceu-lhe um banho de espuma demorado e um sistema de freios - que custou mais R$500 e o seu amor incondicional, depois de pagar a pronto, claro.

O local da compra foi, se a memória não falha, a R. Otto Benack uma transversal à Santos Drummond que vai para o aeroporto. A testemunha foi o Nuno E. que veio de São Paulo e que teve o previlégio de ficar com a primeira peça da Xuxa na mão - o magnifico puxador de vidro da porta do pendura... Foi só o inicio de uma história de amor repleta de aventuras, traições, sangue, suor e lágrimas, como o amável público gosta.

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