Em várias cidades da Bolívia e do Peru há um tipo de comerciante de rua que empurra um carrinho com duas rodas e anuncia a mercadoria por detrás de um megafone. No Peru a mercadoria anunciada é uvas. Na Bolívia rolos de papel higiénico.
Em Potosi, a cidade boliviana mais cicatrizada pela exploração de minas, proliferam escritórios de advogados. Os advogados, quando se formam, fazem um juramento com os dedos retorcidos – uma mistura de vulcano com o ok do mergulhador.
Quer na Bolívia quer no Peru, para entrar num autocarro a partir da estação é pago um imposto “direcho a anden”, além do bilhete do autocarro em si. Sem pagar este imposto não nos deixam passar da estação para o recinto dos autocarros.
No Chile põem morango nas espetadas e sal antes de morder a maçã.
O Peru e o Chile reclamam como bebida nacional o Pisco, um licor alcoólico forte. O Coroneu não devia tomar partido mas toma o do Peru – afinal Pisco é mesmo uma cidade peruana.
O índice de popularidade actual do presidente do Peru é inferior a 10%. O presidente não se demite porque pretende chegar ao fim do mandato para assegurar a reforma, facto naturalmente assumido por todos os peruanos – e incomodativo para os peruanos esclarecidos.
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