terça-feira, julho 26, 2005
New York, New York
Um mês antes do céu cair aos pedaços em NY o Coroneu e um amigo chegaram ao aeroporto JFK sem alojamento marcado. Era de noite e levavam nas mochilas uma tenda e dois sacos cama. Sairam do aeroporto depois da burocracia fronteiriça sem saber para onde. Não tinham planeado nada. Os autocarros nocturnos do aeroporto para a metrópole pareciam demasiado perigosos, demasiada gente desconhecida. Saíram pelas traseiras do aeroporto. Percorreram um enorme parque de estacionamento. Ao fundo passaram pela porta de rede e atravessaram um viaduto. Os faróis passavam com velocidade. Viram-se num espaço verde condensado entre viadutos. A ideia de não planear era improvisar e aproveitar a idade. Estava demasiado calor para montar a tenda, estenderam os saco-cama. Adormeceram entre o rumor veloz dos carros e inesperadas cigarras urbanas, começavam os contrastes da metrópole que nunca dorme. Foi a primeira noite do Coroneu em Nova Iorque, um mês antes do céu desabar.
7 comentários:
olá coroneu ;)
finalmente vim visitar o teu espaço e dou comigo com vontade de interpelar a tintapermanente...
porque razão NY não há-de ser compatível com a "lógica" da mochila às costas?
há porventura UMA maneira certa de conhecer essa cidade(ou outra qualquer)?
ola interpelador! primeiro sou TRINTApermanente segundo é meramente uma opinião. acho NY muito a frente para mochilas mas ha quem faça campismo no central park. ahahahahah
Realmente NY está muito à frente de campismo - NY é mais glamour urbano e dinamismo cultural fresco. Mas o que faz de NY fascinante é também essa capacidade de contrastes. Nenhuma atitude (campismo no central parque LOL) parece deslocada - uma excentricidade que causaria celeuma noutra cidade, causa comentários de 1s em NY. NY é A CIDADE! Trinta e Notimport, grato pelos comentários.
O mestre Alarvo é que sabe, ensina ao Coroneu a verdadeira mestria da coisa, como em Praga ou na Polónia ou ainda Buenos Aires. Só não se lhe perdoa, ao mestre Alarvo, a ausência de posts actuais no blogue...
Isto vai dar em livro. Deve. Vai!** D.
Ai que se afoga! Que se afoga!
Olha... afogou-se?
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