Quando o Coroneu aprendeu o que era a velocidade da luz teve também a nocao da ideia de viajar no tempo.
Por exemplo, o sol está tao longe tao longe que a luz demora 8,5 minutos a chegar, o que significa que quando se olha para cima vê-se o sol de 8 minutos e meio atrás. Significa que os escaldoes da praia sao causados por luz do passado, que deixou o sol há 8 minutos e meio atrás. Se houvesse um cortinado enorme que cobrisse o sol, só davamos pela ausência da luz 8 minutos e meio depois.
A luz da lua demora menos, demora pouco mais que um segundo. O luar que se admira saiu da lua há 1 segundo atrás. Se com um interruptor desligassemos a luz da lua, contávamos um segundo até ela desaparecer do céu.
O que sugere as viagens no tempo. A primeira viagem à lua demorou 4 dias. Se houvesse a possibilidade de andar à velocidade da luz, chegariamos à lua em pouco mais que 1 segundo. À velocidade da luz chegariamos ao sol em 8 minutos e meio.
Mas se nao houvesse a suposta impossibilidade de viajar mais rápido que a luz e se tivessemos um transporte com o dobro dessa velocidade significa que podiamos chegar ao sol em pouco mais que 4 minutos. Ou seja, como a luz demora 8 minutos e meio, quando chegassemos, ao olhar para trás, podiamos ver a nossa imagem a meio caminho entre o sol e a terra. E 4 minutos depois nós próprios a chegar.
O que sugere que o tempo está ligado ao espaco e que quanto mais espaco se percorre e quanto mais depressa se percorre esse espaco, maior é a viagem ao passado. Mas a partir do momento que se contraria a impossibilidade de viajar à velocidade da luz, saimos fora de âmbito para a ciência actual. Já o viajar para o futuro previsional está fora de âmbito para o Coroneu.
"O futuro a Deus pertence", diz o ditado. É um espaco-tempo por nascer, cultivado ao segundo com o empenho descontraido ou entusiasmado do Grande Arquitecto que vive em cada um dos seres vivos desta galáxia. E das outras.
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