quinta-feira, abril 14, 2005
Na Patagónia II
O Coroneu montou a tenda de frente para o vulcão de cume gelado e de manhã mergulhava nas águas frias do lago. Não havia mais ninguém no acampamento. Só o pequeno cavaleiro, indio mapuche, que dormia em casa no cimo do monte. De manhã, depois de atear uma fogueira a custo de sopros e lenha seca, o Coroneu vestia um poncho de lama boliviano, frente a uma tenda comprada na argentina, com um cabelo desgrenhado de 4 meses e uma cana para acertar o lume onde se preparava um mate argentino óptimo para a helada que indicava o fim do Verão na Patagónia. Outros tempos.
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