Andava o Coroneu a ponderar improbabilidades quando à entrada do metro uma menina rebentou em choro de angustia por ter perdido a mãe. O Coroneu deu-lhe a mão e foram direitinhos à cabine de controle da estação. Não demorou muito chegou a mãe a tremer de preocupação e encheu a menina de carinhos ansiosos.
Às vezes as pessoas sentem-se perdidas e acham o mundo grande demais. E não encontram sozinhas a cabine de controle da estação. O Coroneu ficou a saber. Se calhar funciona assim: confiar na mão de algum amigo improvavel. Depois é ter fé que chegue alguém a tremer de preocupação e desvaneça a angustia em carinhos ansiosos.
Realmente as crianças é que sabem.
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