Quando sucedesse ao Coroneu encontrar-se com tempo num país que não o dele, a melhor hora era sempre a do pequeno almoço. Tempo de ler o jornal do país, das primeiras observações contempladas, talvez alguns apontamentos na memória e no papel, ou oportunidade para acertar contabilidades. O Coroneu sempre preferiu o pequeno-almoço buffet europeu, um manancial de probalidades de manteigas, doces, croissants (quando os há), fruta, bolos e leite com café ao apetite, fazendo repicar no estômago a recordação múltipla de hotéis. Do que sobrevive na memória do Coroneu acerca do circuito internacional (fora da Europa) dos pequenos-almoços distinguem-se normalmente o Continental (pão, marmelada, manteiga, café com leite e um sumo), o Americano (acrescenta ovos mexidos ao Continental) e o Buffet (acrescenta flocos, iogurte, fruta, etc...).
Um dos reconfortantes pequenos almoços tomou-o o Coroneu sozinho (com lembranças de amigos longínquos) num lago abrigado pelos pinheiros e arbustos da alvorada em gelo. E nessa madrugada, melhor que um buffet de hotel, só mesmo o perfume de alecrim prestes a misturar-se enquanto espera com paciência que borbulhe sobre a fogueira o odor forte do mesmo café que se usa quando os amigos nos visitam em casa.
1 comentário:
É óptimo voltar após alguns dias de anti-computadores, ler e ver 3 post excelentes do coroneu. Continua assim.
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