quarta-feira, junho 28, 2006
quarta-feira, junho 21, 2006
segunda-feira, junho 19, 2006
Chuva de Verão no Vidro
Que sorte, pensou o Coroneu. Que sorte estar acordado quando o corpo da cidade se encharcou de trovada. O Coroneu foi fechar a janela deixando as persianas suspensas. Através do vidro, as coisas do quarto surpreendiam-se em clarões por segundos, formas de repente e depois escuro outra vez.
Deitado o Coroneu aprecia os relâmpagos. No dia anterior um jogo do Mundial. O Coroneu gostava de um Portugal - Argentina mas muita gente diz que Holanda seria mais fácil. Portugal eliminou Holanda no Euro. Mas ver um Portugal-Argentina não seria todos os dias, pensa o Coroneu deitado com os relâmpagos a entrarem no quarto.
Nessa noite ao curvar para a rua uma carrinha de bombeiros. Alguém puxara fogo ao ecoponto azul. Mais adiante outro ecoponto ardido, o cheiro a plástico queimado que a chuva agora desvanecia.
Uma chuva de Verão a bater na janela.
Que sorte, pensou o Coroneu antes de adormecer.
Deitado o Coroneu aprecia os relâmpagos. No dia anterior um jogo do Mundial. O Coroneu gostava de um Portugal - Argentina mas muita gente diz que Holanda seria mais fácil. Portugal eliminou Holanda no Euro. Mas ver um Portugal-Argentina não seria todos os dias, pensa o Coroneu deitado com os relâmpagos a entrarem no quarto.
Nessa noite ao curvar para a rua uma carrinha de bombeiros. Alguém puxara fogo ao ecoponto azul. Mais adiante outro ecoponto ardido, o cheiro a plástico queimado que a chuva agora desvanecia.
Uma chuva de Verão a bater na janela.
Que sorte, pensou o Coroneu antes de adormecer.